terça-feira, 5 de junho de 2012

A Força da Palavra

A linguagem coloquial pressupõe presença, uma conversa frente a frente. Quando você conversa com  alguém, tem o apoio dos gestos, da entonação, do ritmo, das expressões do rosto, da piscadela ou do soerguer de sobrancelhas que acompanha as palavras. O entendimento se dá, portanto, de uma forma complexa, e não é só o valor da palavra que conta.

Lembre-se de que, ao ler uma mensagem sua, em qualquer forma que seja apresentada (e-mail, memorando, carta, relatório*), a outra pessoa não estará vendo o seu rosto. E, sem complemento, a mensagem vai ficar incompreendida, não vai cumprir o seu papel de comunicar uma ideia. E você não estará lá para explicar a quem estiver lendo o que foi que quis dizer.

Por isso, a sua mensagem deve ser tão clara que a pessoa que a leia possa entendê-la sem precisar de qualquer apoio fora do texto.

Com as mesmas palavras, podemos construir frases de significados diferentes, ou dar margem a significados dúbios.

Gerente algum compareceu à reunião.”
“Algum gerente compareceu à reunião.”

Mas não  seria  mais  simples  escrever  as  mesmas  frases  de  forma  mais  clara, sem dar  margem  à dupla interpretação? Por exemplo:
 
"Nenhum gerente compareceu à reunião."
"Poucos gerentes compareceram à reunião."
 

2 comentários:

  1. Olá Tânia!
    Lembrei-me de meu tempo de escola, quando minha professora dizia que escrever é diferente de falar, seria necessário mais cuidado e atenção. [risos]
    Abraços.

    “Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jeferson Cardoso)

    Convido para que leia e comente “GENÉRICO GENTIL” no http://jefhcardoso.blogspot.com/

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  2. Oi Jeferson!
    Obrigada pelo comentário. Você será sempre bem vindo ao "na ponta da língua."
    Conferi o seu blog e adorei seus textos. A partir de hoje, sou uma de suas seguidoras.
    Um abraço
    Tânia

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