quarta-feira, 19 de outubro de 2011

AONDE/ONDE QUANDO ??????????



AONDE/ ONDE / QUANDO
Em todos os cursos sempre pedem explicação sobre o uso do aonde/onde/quando. Abaixo algumas dicas:

 01. Onde = lugar em que/ em que (lugar). Indica permanência, o lugar em que se está ou em que se passa algum fato. Complementa verbos que exprimem estado ou permanência e que normalmente pedem a preposição em:

  • Onde estás? – Em casa.
  • Você sabe onde fica o Sudão? – Na África.
  • Onde moram os sem-terra?
  • Não entendo onde ele estava com a cabeça quando falou isso.
  • De onde você está falando?
  • Não sei onde me apresentar nem a quem me dirigir.

02. Aonde = a que lugar. É a combinação da preposição a + onde. Indica movimento para algum lugar. Dá idéia de aproximação. É usado com os verbos ir, chegar, retornar e outros que pedem a preposição a. Exemplos:

  • Aonde você vai todo dia às 9 horas? – Ao curso.
  • Sabes aonde eles foram? – Ao cinema.
  • A mulher do século XXI sabe muito bem aonde quer chegar.
  • Não sei aonde ou a quem me dirijo.
  • Aonde nos levará tamanha discussão?
  • Faz três dias que saiu do Incor, aonde deverá retornar brevemente para uma revisão.
  • Estavam à deriva, sem saber aonde ir.
  • Há lugares no universo aonde não se vai sozinho.

03. Quando = indicativo de tempo.

    . Quando eu nasci, minha mãe chorou muito de felicidade.

    . No carnaval, quando gastei mais do que podia, fiquei “pendurada” no cartão de crédito.

   . Estava dormindo, quando o telefone tocou.

sábado, 15 de outubro de 2011

Parabéns colegas!!!!!

15 de outubro >  Dia dos Professores

Minha sugestão para este dia é rever o filme Sociedade dos Poetas Mortos. Alguns trechos do filme:

Diz o professor a seus alunos:
- Oh! Capitão, meu capitão! Walt Withman escreveu em homenagem a Abraham Lincoln. É assim que eu quero que vocês me chamem.
...CARPE DIEM. gozem o seu dia, juntem os botões de rosa enquanto estão vivos, um dia todos morreremos. Aproveitem a vida, tornem-a extraordinária!!!
...Isto é uma barricada, uma guerra. Exponham seu coração! A guerra é um ato acadêmico, medindo a poesia, nada de métodos.
...Na minha aula vocês vão aprender a pensar por vocês, não importa o que as pessoas digam, palavras e idéias não mudam o mundo!!
...Tenho um segredo para contar a vocês! Aproximem-se:
-Não escrevemos poesias porque é bonitinho; lemos e escrevemos poesias porque somos parte da raça humana e a raça humana é repleta de paixão. E medicina, direito, engenharia e administração têm outro objetivo: o de sustentar a vida. Mas, a poesia, a beleza, o romance, o amor é para o que vivemos, para entender Withman ou a mim. A vida pergunta como acontecem cargas de fracassos, cidades cheias de bobos. A resposta é que vocês estão aqui. Que a vida e vocês existem. Que o poder do jogo continua e vocês estão nele. Que o poder continua e vocês podem contribuir com um verso. Qual seria o seu verso?
Sociedade dos Poetas Mortos
Diretor Peter Weir




PROFESSOR MERECE RESPEITO

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Para-lamas, para-choque levam hífen?


O Acordo Ortográfico retirou o hífen de para-quedas e para-quedista com a justificativa de que a noção de composição do termo já foi perdida.
Obs.: Certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção de composição, grafam-se aglutinadamente: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, etc.
A grande dúvida reside no "etc". Fora as seis palavras citadas no Acordo, podemos assumir que a regra vale para todas as palavras que antigamente levavam o prefixo pára-? Ou somente o termo pára-quedas (e seus derivados) perdeu essa noção de composição?

Com hífen
Sem hífen
para-brisa
parabrisa
para-choque
parachoque
para-chuva
parachuva
para-fogo
parafogo
para-lamas
paralamas
para-luz
paraluz
para-raios
pararraios
para-sol
parassol
para-vento
paravento

As versões de bolso dos dicionários, divergem:
·       O dicionário Aurélio traz pararraios e paralama
·       O dicionário Houaiss traz para-raios e para-lama
E agora, qual grafia é a correta?
Grafia Oficial
No Brasil, a grafia oficial das palavras é definida pela Academia Brasileira de Letras no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP). Em sua 5ª edição (2009), ele foi atualizado conforme as novas regras do Acordo Ortográfico.
O VOLP somente removeu o hífen do termo pára-quedas (e seus derivados):
·       paraquedas s.m.2n.
·       paraquedismo s.m.
·       paraquedista adj. s.2g.
·       paraquedístico adj.
Os outros termos continuam hifenizados:
·       para-apendicite s.f.
·       para-axial (cs) adj.2g.
·       para-balas s.m.2n.
·       para-brisa s.m.; pl. para-brisas
·       para-centelhas s.m.2n.
·       para-chispas s.m.2n.
·       para-choque s.m.; pl. para-choques
·       para-chuva s.f.; pl. para-chuvas
·       para-cinzas s.m.2n.
·       para-costas s.m.2n.
·       para-estilhaços s.m.2n.
·       para-estopilha s.m.; pl. para-estopilhas
·       para-fios s.m.2n.
·       para-fogo s.m.; pl. para-fogos
·       para-hélio s.m.
·       para-hidrogênico adj.
·       para-hidrogênio s.m.
·       para-história s.m.
·       para-lama s.m.; pl. para-lamas
·       para-luz s.m.; pl. para-luzes
·       para-muro s.m.; pl. para-muros
·       para-pelote s.m.; pl. para-pelotes
·       para-raios s.m.2n.
·       para-sóis-da-china
·       para-sol s.m.; pl. para-sóis
·       para-sol-da-china s.f.; pl.
·       para-vento s.m.; pl. para-ventos

Conclusão
Segundo o VOLP, somente paraquedas (e seus derivados) escreve-se sem hífen. Os outros termos com prefixo PARA- continuam hifenizados.


umportugues.com

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Alguns lembrete !!!!!!!!!!!!!!


ANSIEDADE se escreve com S; DESDE se escreve JUNTO; MENAS não existe; SEJE/ESTEJE também não; COM CERTEZA e DE REPENTE se escreve SEPARADO; MAIS é antônimo de MENOS; MAS é sinônimo de PORÉM; A GENTE é separado, AGENTE, só secreto; COMIGO se escreve JUNTO. MIM não conjuga verbo, e quando uma coisa não tem relação com outra, elas não têm NADA A VER. Se não for INCOMODAR (sim, é com I) divulgue os ensinamentos e colabore com nossa língua.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Posso errar ???????????

Adorei este  texto e não resistir  à vontade de socializá-lo com vocês :


Há pouco tempo fui obrigada a lavar meus cabelos com o xampu “errado”. Foi
num hotel, onde cheguei pouco antes de fazer uma palestra e, depois de ver
que tinha deixado meu xampu em casa, descobri que não havia farmácia nem
shopping num raio de 10 quilômetros. A única opção era usar o dois-em-um
(xampu com efeito condicionador) do kit do hotel. Opção? Maneira de dizer.
Meus cabelos, superoleosos, grudam só de ouvir a palavra “condicionador”.
Mas fui em frente. Apliquei o produto cautelosamente, enxaguei, fiz a escova
de praxe e... surpresa! Os cabelos ficaram soltos e brilhantes — tudo aquilo
que meus nove vidros de xampu “certo” que deixei em casa costumam prometer
para nem sempre cumprir.
Foi aí que me dei conta do quanto a gente se esforça para fazer a coisa
certa, comprar o produto certo, usar a roupa certa, dizer a coisa certa — e
a pergunta que não quer calar é: certa pra quem? Ou: certa por quê?

O homem certo, por exemplo: existe ficção maior do que essa? Minha amiga se
casou com um exemplar da espécie depois de namorá-lo sete anos. Levou um mês
para descobrir que estava com o marido errado. Ele foi “certo” até colocar a
aliança. O que faz surgir outra pergunta: certo até quando? Porque o certo
de hoje pode se transformar no equívoco monumental de amanhã. Ou o
contrário: existem homens que chegam com aquele jeito de “nada a ver”, vão
ficando e, quando você se assusta, está casada — e feliz — com um deles.

E as roupas? Quantos sábados você já passou num shopping procurando o
vestido certo e os sapatos certos para aquele casamento chiquérrimo e, na
hora de sair para a festa, você se olha no espelho e tem a sensação de que
está tudo errado? As vendedoras juraram que era a escolha perfeita, mas
talvez você se sentisse melhor com uma dose menor de perfeição. Eu mesma já
fui para várias festas me sentindo fantasiada. Estava com a roupa “certa”,
mas o que eu queria mesmo era ter ficado mais parecida comigo mesma, nem que
fosse para “errar”.

Outro dia fui dar uma bronca numa amiga que insiste em fumar, apesar dos
problemas de saúde, e ela me respondeu: “Eu sei que está errado, mas a gente
tem que fazer alguma coisa errada na vida, senão fica tudo muito sem graça.
O que eu queria mesmo era trair meu marido, mas isso eu não tenho coragem.
Então eu fumo”.
Sem entrar no mérito da questão — da traição ou do cigarro — concordo que
viver é, eventualmente, poder escorregar ou sair do tom. O mundo está cheio
de regras, que vão desde nosso guarda-roupa, passando por cosméticos e
dietas, até o que vamos dizer na entrevista de emprego, o vinho que devemos
pedir no restaurante, o desempenho sexual que nos torna parceiros
interessantes, o restaurante que está na moda, o celular que dá status, a
idade que devemos aparentar.
Obedecer, ou acertar, sempre é fazer um pacto com o óbvio, renunciar ao
inesperado.
 O filósofo Mario Sergio Cortella conta que muitas pessoas se surpreendem
quando constatam que ele não sabe dirigir e tem sempre alguém que pergunta:
“Como assim?! Você não dirige?!” Com toda a calma, ele responde: “Não, eu
não dirijo. Também não boto ovo, não fabrico rádios — tem um punhado de
coisas que eu não faço”. Não temos que fazer tudo que esperam que a gente
faça, nem acertar sempre no que fazemos.
Como diz Sofia, agente de viagens que adora questionar regras: “Não sou
obrigada a gostar de comida japonesa, nem a ter manequim 38 e, muito menos,
a achar normal uma vida sem carboidratos”. O certo ou o “certo” pode até ser
bom. Mas às vezes merecemos aposentar régua e compasso.



( *Leila Ferreira *é jornalista, apresentadora de TV e autora do livro
Mulheres – Por que será que elas..., da Editora Globo).


 

 




PRÁTICA AUDITORIA E TREINAMENTO
COMUNICAÇÃO ESCRITA E REDAÇÃO OFICIAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA  - 13 e 14 de OUTUBRO

 
Apresentadora: Tânia Meirelles Góes

quinta-feira, 7 de julho de 2011

ATENÇÃO VESTIBULANDOS

Saiba como aperfeiçoar  seu texto e garantir uma boa nota na prova de redação.
01.  Intensifique sua leitura.  Leia jornais e revistas de atualidade para  ganhar mais repertório e vocabulário para acrescentar em seus futuros textos.
02.  Escreva com toda a simplicidade e clareza, sem embolar o assunto. Ser claro é ser coerente, conciso, não se contradizer
03.  Para treinar não basta apenas redigir um texto, é preciso pedir a um professor ou colega que leia e faça as observações necessárias, tanto de correções gramaticais quanto textuais. Lembre-se que essas dicas de outras pessoas podem aprimorar sua escrita. Cuidado com a ortografia e as acentuações.
04.   Na dissertação, não escreva períodos muito longos nem muitos curtos.

05.  Para conseguir fazer uma boa redação o treino é fundamental, pois é nele que você poderá usar todas as teorias aplicadas e aprender com os erros.
06.  Participe de simulados na sua escola e em cursinho , mas não deixe de buscar outras instituições que abrem seus testes para a participação de estudantes de fora. Com isso é possível ter feedback de professores diferentes do que você está acostumado.
07.  Na hora de escrever uma redação deixe o computador de lado. Além de treinar sua caligrafia, escrever a mão não te deixará dependente dos corretores automáticos dos computadores , desta forma , você se tornará mais crítico e capaz de identificar seus próprios erros.
08. A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distinção entre maiúsculas e minúsculas. Uma boa grafia e limpeza são fundamentais.
.
09.O trabalho de escrita não é encontrado apenas no exame de redação, mas também em questões discursivas de outras matérias, como português, história, geografia  etc. Portanto treine argumentação e concisão nessas perguntas
 .
         10. Na dissertação, não use expressões como “eu acho”, “eu penso” ou “quem sabe”, que mostram dúvidas em seus argumentos.
    11.Sua escrita deve ser legível, proporcional, nem dilatada nem apertada demais, bem    limpa sem borrões, com uma velocidade rítmica regular , sem muitos ornamentos na letra, com uma pressão forte e segura e sem muita tensão.
12.Não faça menos que o exigido e nem ultrapasse o máximo de linhas na dissertação da folha de Redação


terça-feira, 19 de abril de 2011

DIA DO ÍNDIO


Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540.
Origem da data
Em 1940, foi realizado no México o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Diversas autoridades governamentais da América estiveram presentes. Porém os vários líderes indígenas do continente, apesar de convidados, não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.     No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico.

Durante este congresso foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, também sediado no México, com a função de zelar pelos direitos dos indígenas na América.     O Brasil não aderiu imediatamente ao Instituto, mas após a intervenção do Marechal Rondon apresentou sua adesão e instituiu o Dia do Índio no dia 19 de abril.
Além das diversas comemorações, esse dia deve ser de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.



sexta-feira, 15 de abril de 2011

Projeção > Museu da Língua Portuguesa

SEMPRE NA PONTA DA LÍNGUA

 Apesar de ser a nossa língua mater, não é fácil falar e, principalmente, escrever  de forma correta o português.

.Para facilitar a vida dos brasileiros, foi criado em São Paulo, na Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa. Lá podemos entrar em contato com o idioma de forma lúdica e atraente.

Para Francisco Azevedo, professor de Língua Portuguesa, é muito importante o contato com a língua desde cedo. "É uma forma de fazer com que o aluno perceba o quanto é importante conhecer a língua-mãe e falar com o máximo de maestria possível", afirma.

Além da interatividade e da alta tecnologia, o Museu abriga um vasto conteúdo sobre linguagem e história da língua. O público é convidado a uma viagem sensorial, que inclui filmes, audição, leitura e jogos. É o único espaço do mundo dedicado ao idioma natural de um país e, por isso, cerca de 50 mil pessoas passam pelo local em todos os meses. "Não se trata só de Literatura, mas também mostramos a influência da língua na culinária, na religiosidade, no futebol... A língua está em todos os lugares", conclui a superintendente de Mercado do Museu, Denise Lorch.

Para aqueles que sonham em uma dia ter uma carreira promissora, o primeiro passo, de acordo com a jornalista e coordenadora de Comunicação da Catho Online, Ana Paula Ruiz, é ficar com o Português "afiado". Para os "grandinhos" que insistem em dar "tropeções" no Português, a solução seria recorrer à leitura. "Uma das principais maneiras das pessoas aprenderem a escrever é lendo. A leitura é a melhor lição de casa para quem quer melhorar a comunicação e a redação", conclui.

E mesmo com todo o talento do mundo, não há profissão que decole sem o Português "na ponta da língua". "A comunicação é hoje um dos fatores que elimina um candidato no mercado de trabalho. Muitas empresas utilizam o recurso da redação dentro do processo seletivo", explica Ana Paula.