segunda-feira, 27 de agosto de 2012

DICAS IMPORTANTES PARA A REDAÇÃO



A clareza e a precisão no discurso revelam-se como fatores primordiais. Para tanto, há que se observar que antes de tudo o texto precisa estar claro, retratado por uma linguagem simples, porém culta. Sendo assim, algumas dicas são bastante eficazes, tendo em vista os recorrentes “desvios”, como por exemplo, as redundâncias, os chavões, as expressões em desuso, entre outros fatores, que acabam interferindo de forma direta na qualidade da mensagem. Eis, pois, alguns casos representativos:

* Vimos pela presente comunicação / Vimos por meio desta..., sendo que o mais recomendável é entrar diretamente no assunto. 


* Inteiramente à disposição de nossos clientes..., uma vez que “somente à disposição de nossos clientes” já é o bastante.


* Chegamos a uma conclusão que... , quando o correto é somente dizer “concluímos que...”


* No caso das datas, o recomendável é que sejam assim expressas: São Paulo, 7 de outubro de 2009.


* Quanto à saudação final, vale lembrar que devemos utilizar “respeitosamente” em se tratando de autoridades superiores ao destinatário, e “atenciosamente” no caso de hierarquias iguais ou inferiores a ele.


* No espaço reservado à assinatura, não é necessário colocar mais o traço para demarcá-la, por isso perceba o exemplo:

(Fulana de tal)
Chefe do Departamento Pessoal


 Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

domingo, 26 de agosto de 2012

Empregabilidade: como assegurá-la?



A capacidade de se manter interessante para o mercado de trabalho é o grande desafio das próximas décadas. Este artigo apresentará os aspectos que levaram à esta realidade e o que é preciso fazer para que a empregabilidade torne-se uma realidade.

A redução dos postos de trabalho na maioria dos países é inegável, quando se leva em conta a desproporcionalidade  entre aumento da população econômica ativa e dos postos de trabalho. Várias são as explicações para esse fenômeno, onde as mais importantes são: a automatização da indústria, o processo de globalização, o baixo nível de educação da população e a obsolescência do conhecimento.

Existe uma divisão acadêmica quanto à visão do mercado de trabalho e suas implicações. Uma vertente acusa o sistema produtivo de abandonar os trabalhadores excluídos da sociedade do conhecimento, que se aglutinarão em guetos, reivindicando trabalho, rendimentos, vida digna e valorização social. Tal previsão se assemelha muito com os conflitos sociais ocorridos na França, que se explicava não só de um caso de exclusão social de imigrantes, mas uma consequência do caos do desemprego que assola a sociedade francesa, bem como dos principais países desenvolvidos da Europa. No Brasil, tal fenômeno tem sido ocultado pelo significativo crescimento da economia local, que proporciona um impacto direto na criação de empregos e novas nas oportunidades em segmentos inexplorados ou o surgimento de empregos pelo crescimento atual da economia.

A outra vertente, mais otimista e positivista, percebe a tecnologia como um elemento libertador do homem, onde este terá mais liberdade de utilizar sua subjetividade em atividades que necessitem do sentimento e percepção humana. Desta forma, o homem teria mais tempo para dedicar-se a família, ao lazer, e ainda, qualificar-se para atender as novas demandas do mercado de trabalho, que requerem mão de obra qualificada, flexível e preparada para atender às pressões do mundo atual. Além do já exposto, segundo essa vertente, acredita-se que os atuais empregos e os postos de trabalho em extinção serão substituídos por profissões com alto teor de tecnologia e menos necessidade de “trabalho braçal”, tornando a sua rotina mais dependente conhecimento humano e do diferencial que ele pode proporcionar ao produto/serviço da empresa. Ainda, a cada posto de trabalho extinto, será criado outro com maior necessidade de qualificação e capacidade subjetiva, assim não há potencial desemprego, mas uma troca de mão de obra com baixo nível de qualificação por outra mais preparada, ou o que os teóricos chamam de trabalhador do conhecimento.

Este trabalho não tem a pretensão de se posicionar quanto ao impacto da tecnologia no mercado de trabalho, mas sim analisar o conceito de empregabilidade e suas implicações no emprego e na recolocação profissional no mercado de trabalho.

O conceito de empregabilidade

É notória a necessidade de qualificação do trabalhador para que ele se mantenha atrativo para o mercado de trabalho. Mais que isso, é preciso perceber as necessidades deste mercado e ter visão de quais competências serão imprescindíveis para as organizações no futuro.

Empregabilidade significa desenvolver um conjunto de habilidades, aptidões e conhecimentos compatíveis com as exigências do mercado de trabalho, de forma a considerar um perfil profissional interessante e atraente para futuros empregadores. Num mercado dinâmico e mutável, ter empregabilidade significa tornar-se altamente flexível, visto que os pré-requisitos, as exigências para ocupação dos diversos casos mudam com frequência.

São necessárias diversas competências para que a empregabilidade torne-se realidade em um contexto prático, é preciso que sejam desenvolvidas uma série de habilidades e atitudes que são as bases da sociedade do conhecimento, como apresentado abaixo:

- Especialização;
- Percepção da diversidade cultural e de conhecimentos;
- Trabalho em equipe;
- Gestão por resultados;
- Aprendizagem contínua;
- Busca de trabalho com significado;
- Raciocínio criativo e resolução de problemas;
- Desenvolvimento de liderança;
- Autogestão da carreira;
- Autoconhecimento.

A capacidade de gerir a própria vida profissional é agora considerada uma competência adquirida e necessária para todas as outras competências exigidas no ambiente de negócios.

Abaixo estão citados alguns fatores que influenciam na empregabilidade dos trabalhadores:

• As mudanças no mercado de trabalho são muito ágeis e as tendências de ocupação se modificam rapidamente;
• Novas carreiras e oportunidades surgem da noite para o dia, em ritmo nunca visto na história da humanidade;
• O desafio agora é tentar identificar quais segmentos serão mais promissores;
• Antes, o conhecimento que se adquiria em uma faculdade era combustível suficiente para os próximos 20 anos de trabalho;
• É preciso voltar a estudar a cada dois ou três anos para estar em sintonia com o mercado;
• Velocidade e risco são as variáveis chaves da gestão de negócios e das carreiras;
• Hoje, a ênfase não é mais nas profissões, e sim nas competências para o desenvolvimento de atividades específicas;
• Conhecimento não é tudo. É preciso unir várias capacidades, ter intuição, saber tomar decisões rápidas;
• Hoje, quando se contrata alguém, não é para assumir um cargo, mas para solucionar desafios. E isso está alterando profundamente o perfil dos profissionais em geral;
• Existem mercados promissores para profissionais competentes;
• Não importa o curso, ninguém deve perder de vista a necessidade de estudar muito;
• Só alguém que estuda com afinco consegue acompanhar esse ritmo.


É nítida a diferença entre o trabalhador do passado e o trabalhador do futuro. O trabalhador atual desenvolveu uma série de competências que o torna mais competitivo e participativo frente ao negócio da empresa. Não basta ser comprometido, é preciso conhecer o mercado de atuação da companhia e empreender suas competências nos pontos críticos do negócio, afim de garantir vantagem competitiva à organização.

Nota-se a importância do aprendizado contínuo no trabalhador atual e o seu comprometimento no negócio, além do entendimento da sua importância no negócio de forma sistêmica. O conceito de organizações que aprendem está associado a organizações que possuam em seu quadro funcional pessoas com elevada capacidade de inovação, criatividade e que se reinventem a todo o momento.

Marcelo Lobo é Administrador, Especialista em Gestão de Recursos Humanos - UFF. Atua como professor do SENAI/FIRJAN, palestrante na área de T&D e Gestão do Conhecimento.



 

sábado, 4 de agosto de 2012

10 erros de português que acabam com qualquer entrevista de emprego


1. Deixei meu emprego porque houveram algumas dificuldades na empresa em que eu trabalhava.

Houve dificuldades. Haver, no sentido de existir, é impessoal e não admite flexão. Nunca, em hipótese alguma.

2. Ela estava meia ameaçada de falência.

Meio ameaçada. Os advérbios são invariáveis. Não têm, portanto, concordância de gênero.

3. Inclusive o chefe reteu meu último pagamento.

O chefe reteve: “reter” deve seguir a conjugação do verbo do qual é derivado, “ter”.

4. Segue anexo aqui, com meu currículo, dois trabalhos que fiz.

Seguem anexos, porque são dois trabalhos: cuidado com a concordância verbal (seguem dois) e também com a concordância nominal (trabalhos anexos)

5. Aliás, estudei na mesma faculdade aonde o senhor deu aula.

Onde o senhor deu aula: aonde (a + onde) só cabe depois de verbos que indicam movimento. Por exemplo, “fui aonde o senhor me mandou”.

6. Mas não terminei o curso por causa que decidi seguir outra carreira.

Porque decidi: “por causa que” é mais do que errado – nem sequer existe.

7. Agora já fazem cinco anos que trabalho nesta área.

Faz cinco anos: quando o verbo “fazer” indica tempo, é sempre impessoal – faz um ano, e faz cem anos.

8. Qualquer coisa que passem para mim fazer, eu entrego no prazo.

Para eu fazer: antes de verbo, nunca se usa pronome obliquo. Só o pessoal é permitido.

9. Tenho certeza de que, se eu dispor de uma boa equipe, poderei trazer mais clientes para a companhia.

Se eu dispuser é o correto. Como no item 3, os verbos derivados de ter, vir e pôr não podem ser conjugados de forma regular. Por exemplo: se ele vier, jantaremos. E, se eu intervier, essa briga vai acabar.

10. Espero que eu seje aprovado. Preciso de trabalhar.

Dois erros inadmissíveis de uma vez só. O primeiro é a conjugação “seje”, que não existe no português. Espero que eu seja aprovado é o correto. O outro erro grave é de regência “Precisar” é um daqueles verbos cheios de truques: conforme o significado, requer ou dispensa preposição. No sentido de ter necessidade e seguido de verbo no infinitivo, ele não aceita preposição: preciso trabalhar.


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

DICAS IMPORTANTES

1.
Pesquise sobre o que vai escrever. Para isso, é preciso definir qual o objetivo da mensagem.Seja econômico e delimite o assunto.
2.
Seja cuidadoso ao redigir uma mensagem, independentemente do que quer informar. Leveem conta a pessoa que vai ler.
3.
Respeite o seu leitor e facilite as coisas para ele. Sempre que tiver que escrever um conceitodifícil, explique.
4.
Seja objetivo e evite comentários. Relate apenas os fatos. Ninguém gosta de receber mensa-gens que apontam erros.
5.
Seja breve e conciso. Escreva mensagens diretas e simples.
6.
Escreva para seu leitor, respeitando-o, mas cuide de seu texto, elaborando-o bem.
7.
Procure sempre indicar qual é a fonte das suas informações, porque isto é fundamental paraaumentar a credibilidade da sua comunicação. Além disso, há o risco de ser acusado de plágio.
8.
Pesquisar é a melhor forma de acumular conhecimento e de aprender. Não faça economiaao pesquisar. E, de preferência, informe as pessoas a quem você escreve de que você foi buscar informações qualificadas para colocar em seu texto.
9.
Discurso direto é quando você reproduz a declaração de uma pessoa ou o trecho de um textode outro autor. A citação direta vem sempre entre aspas, precedida de dois pontos.
10.
Discurso indireto é quando você informa o que a pessoa declarou, ou o que contém um texto,sem reproduzir.
11.
Planeje sua redação. Antes de escrever, veja se você tem as respostas para estas perguntas:O que você vai dizer?; Para quem?; De que modo quer escrever: formalmente ou de maneiramais informal?; Qual é o motivo de estar escrevendo?; O que pretende com a sua comunica-ção?
12.
Sempre revise o texto antes de enviá-lo ao(s) destinatário(s) ou publicá-lo.

Vivendo e Aprendendo




Julho foi um mês cheio de vivência e experiências : 2 turma em Salvador  e 1 no Rio de Janeiro con colaboradores da Petrobras. Adorei cada momento.

sábado, 30 de junho de 2012

TÉCNICA DE REDAÇÃO 01


Preparação

Para preparar-se para  a elaboração de um texto, o redator precisa responder algumas questões:

I – Quem será o responsável pela mensagem?

II-  A quem se destina a mensagem?

III- Que mensagem pretendo transmitir?

IV- De que informações  necessito para ter segurança no assunto?

A resposta à primeira pergunta identifica o emissor. À segunda, identifica o receptor da mensagem: órgão público civil, órgão militar, empresa comercial, empresa industrial, entidade financeira, pessoa  íntima ou de relações sociais. A resposta à terceira pergunta identifica o objetivo  a ser atingido com a mensagem. As respostas à quarta pergunta constituem os pré-requisitos necessários para que o objetivo seja realmente alcançado.

Abaixo alguns exemplos de objetivos e de seus pré-requisitos mais comuns:

Que objetivos
pretendo alcançar?
De que informações  necessito para ter
segurança no assunto?

Ø  Obter férias.


Ø  Vender um produto.



Ø  Anunciar concorrência.



Ø  Informar mudança de
Endereço.
Ø  Identificação correta do requerente, leis
que o amparam, período da preferência.


Ø  Nome e especificação do produto, suas
qualidades, opções, preços, condições
de pagamento.

Ø  O que está em concorrência, qualificação dos concorrentes, documentação exigida,forma de construir o processo, local e data de
Encaminhamento, endereço eletrônico


Ø  Motivos da mudança, vantagens para os clientes, endereço, pontos de referência, opções de acesso, estacionamento e mapa.


OBSERVAÇÃO: cada mensagem deve ter um único objetivo



EXECUÇÃO

Feita a preparação, o redator/emissor inicia a segunda fase do trabalho, que é a execução. Sugestão:

Exposição

Caracterizar o emissor, o receptor, o objetivo e o pré-requisito.

Criar a exposição, em linhas gerais, é desenvolver o objetivo.

Dicas:

a)      Seja bem natural;

b)      Imagine que o receptor esteja ao seu lado;

c)      Escreva o que e como diria de viva voz;

d)     Esteja despreocupado das normas de feitura do documento e das regras gramaticais( em outro momento você se preocupa com isto).

Para ajudar, preencha a ficha abaixo:

Emissor:______________________________________________
Receptor:______________________________________________
Objetivo:______________________________________________
Exposição: _____________________________________________


______________________________________________________________________
                   




Eis um modelo de ficha preenchida:

Emissor: Thiago Lima Fragoso, colaborador  M4.

Receptor:Secretário de Estado dos Recursos Humanos

Objetivo:obter licença especial de três meses.

Exposição: completei cinco anos de serviço público  a 4 de março de 2012.Tenho direito a licença especial de três meses conforme a Lei n° 5871, de 6 de novembro de 1968, em seu artigo 73, combinado co o artigo 84. Pretendo gozar essa licença no período de 1° de setembro a 1° de dezembro de 2012.




terça-feira, 26 de junho de 2012

Principais problemas da redação empresarial

Passei a manhã navegando pela internete procurando alguma coisa interessante, quando encontrei o texto abaixo. Não resisti e tive que compatilhá-lo com vocês.


Na empresa, a escrita é coletiva, isto é, você não escreve em seu próprio nome, mas em nome da companhia para a qual trabalha. Por isso, deve pensar não em "eu", mas em "nós". Mesmo na comunicação interna, você deve considerar que se trata da empresa interagindo verbalmente com seus funcionários.

Apenas alguns relatórios ou notas serão assinados por você correspondendo a um compromisso pessoal, mas a maioria dos documentos diz respeito à empresa e exigem que você respeite os posicionamentos da companhia diante dos fatos  relativos à correspondência, porque você está transmitindo uma mensagem no lugar de outrem - , sua empregadora.

Isso exige de você um esforço duplo: ao mesmo tempo em que você precisa apropriar-se da mensagem, colocando-se no lugar do locutor real, você não pode se esquecer do interlocutor, da outra empresa, preocupando-se com o modo como ela pensa, a forma como ela vai reagir ao conteúdo do texto produzido por você e enviado por sua empresa.

É preciso lembrar ainda que o texto empresarial não reflete apenas o trabalho de quem o redigiu, ele reflete toda a empresa. É por isso que uma carta mal escrita, rasurada, mal formatada, sem clareza nem correção, por exemplo, representa uma empresa pouco confiável. Daí a importância de você se preocupar com a clareza, concisão e correção ao redigir em nome de sua empresa, a fim de evitar uma imagem negativa dela.

Mitos e verdades sobre redação empresarial:

MITO: você deve usar linguagem formal erudita.

VERDADE: você deve usar linguagem formal, mas simples.

MITO: você deve apresentar todas as informações.

VERDADE: você deve apresentar apenas as informações pertinentes.

MITO: as pessoas querem ler seu documento.

VERDADE: as pessoas prefeririam fazer outra coisa.

DICAS:

Você deve usar linguagem simples

Os textos que circulam no meio empresarial, normalmente, têm uma função prática; eles não são construídos para comover o leitor, nem para distraí-lo, mas para informá-lo a respeito de um tema específico. Por isso, use uma linguagem formal, correta do ponto de vista gramatical, mas direta, recorrendo a palavras do dia-a-dia, que facilitam da compreensão do leitor.

Você deve apresentar apenas as informações pertinentes

Um texto longo, cheio de detalhes, desvia a atenção do leitor dos pontos mais importantes e não atinge seu real objetivo. Tenha em mente o que pretende com o documento e atenha-se às informações pertinentes a seus objetivos.

As pessoas prefeririam fazer outra coisa

A vida empresarial exige muito de todos os envolvidos nela. Em função disso, não sobra muito tempo para leituras extensas. Além disso, o leitor de um documento que circula na área empresarial nem sempre conhece o autor do texto e pouco interesse tem no texto; lê porque precisa ler, não porque quer. A leitura de uma correspondência obriga o leitor a interromper seu trabalho. Se ela não for direto ao assunto, o leitor a arquiva ou a descarta. Por isso, não se estenda e seja direto.

SEIS ESTRATÉGIAS PARA CHAMAR A ATENÇÃO DO LEITOR:

- Apresente o ponto principal no início. Assim, o objetivo do documento fica claro desde o princípio*;

- utilize subtítulos descritivos, eles orientam a leitura do documento;

- seja claro, a falta de clareza compromete a compreensão de seu texto;

- escreva com frases curtas, elas são fáceis de processar;

- empregue palavras simples, elas são facilmente compreendidas;

- utilize uma diagramação “arejada”, ela valoriza o seu texto.

 (autor anônimo)


segunda-feira, 25 de junho de 2012

CURSO DE RELATÓRIOS E PARECERES

OBJETIVOS
Desenvolver técnicas que ajudem a produzir textos oficiais, como também pareceres e relatórios técnicos, expressando ideias de maneira clara, precisa, concisa aplicando-as ao contexto administrativo tornando a redação eficaz.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         estimular a reflexão crítica sobre a realidade,
·          fornecer ao treinando instrumentos que o auxiliem a redigir com maior segurança, clareza, objetividade e concisão;·
·          melhorar o fluxo de comunicação inter e entre segmentos e órgãos, assim como entre a instituição e os clientes;·
·          despertar no treinando a consciência de que comunicação é um processo constante de crescimento.
Período de 5 a 6 /7 / 12            Instrutora: Tânia Meireles Góes Costa
Informações e Inscrições:
Treine - Treinamento e Negócios
Av. Tancredo Neves, 274 - Centro Empresarial Iguatemi - Bloco B - S/530 - Salvador/BA
Telefax: (71) 3116-4629 / 3172-8000
E-mail: treine@treine.com.br
Site: www.treine.com.br

terça-feira, 19 de junho de 2012

Homenagem a Jorge Amado

GABRIELA estreia na Globo
Remake de Gabriela brilhou ontem no horário das 23 horas. Com uma fotografia impecável e uma interpretação convincente de Juliana Paes. Ela provou que a escolha foi mais do que acertada.

"Ivete Sangalo surpreendeu como Maria Machadão. Apesar de completamente dentro do universo da personagem, a estrela pareceu pouco à vontade justamente onde costuma ser rainha: em cima do
palco. A cantora – e agora atriz – não achou o tom da dona do cabaré na hora de soltar a voz. Com medo de ser Ivete, intimidou sua Machadão."

Laura Cardoso aconfirmou a excelente atriz que é. Hoje seu nome bombom nas redes sociais.

“Gabriela” também fez bonito no quesito audiência. Com média de 29,8 pontos e picos de 34 pontos, a produção bateu a estreia de “O Astro”, última novela exibida no horário das 23h.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Trabalho é castigo ou prazer?

Participei ontem do Seminário > "Convivência, nosso maior desafio". Fiquei encantada com o trabalho do prof. Garrido.Não poderia deixar de dividir com vocês esta minha grande descoberta. A seguir um dos artigos de Garrido. Espero que gostem do texto tanto quanto eu. Boa leitura!



TRABALHO É CASTIGO OU PRAZER?

“Goste do que faz para não precisar trabalhar”
Ditado indiano

É impressionante como a gente tem uma relação dúbia com o trabalho. Ele pode ser encarado como fonte de crescimento e realização, mas também como fonte de castigo e sofrimento. Inclusive, na nossa cultura, algumas expressões reforçam isto, “vou para a guerra”, “amanhã é dia de ir à luta”, “sustento minha família com o suor do meu rosto”. A própria origem do termo trabalho confirma isso, pois veio de “tribalium”, um instrumento de castigo medieval.

É como se a gente tivesse que trabalhar em nossa vida adulta, até se aposentar por alivio, sem usar a cabeça. Será por isso que o pessoal é também chamado de mão-de- obra? Muitos, então, agem automaticamente. Será que são as pessoas que muitas vezes tomam o lugar dos robôs, ao contrário do que acreditamos?
Na minha experiência profissional, desenvolvendo programas de treinamento e consultoria nos mais variados segmentos empresariais, observo que esta dubiedade passa pelo trinômio ‘modelo de gestão, estilo de liderança e perfil profissional’.
Líderes autoritários do tipo “manda quem pode, obedece quem tem juízo” tendem a produzir profissionais submissos, onde o medo de errar se sobrepõe à criatividade e onde procedimentos formais e burocráticos eliminam qualquer forma de participação. Em ambientes assim, as pessoas acabam tendo uma relação trágica com o trabalho, que é visto com sofrida ansiedade domingo à noite. É quando dizemos “hoje dá seis horas mas não dá cinco”.
Existe uma componente psicológica e denunciadora muito interessante em relação ao tempo. Quando estamos fazendo algo maçante ou sem participação, o tempo não passa, mas se estamos comprometidos, tudo acontece muito rápido.
Sou absolutamente apaixonado pelo brasileiro, um povo que apesar de todas as carências estruturais, sempre me encanta pela sua capacidade de superação, pelo seu enorme poder criativo e pela sua genuína alegria de viver. Exemplos como o da Escola de Samba no Rio de Janeiro e das organizações multinacionais que têm na filial brasileira a maior produtividade, comprovam esta tese. Sem falar nas emprEUsas, ou seja, pessoas que conseguem trabalho sem ter emprego.
Mas, para que isso aconteça cada vez com mais freqüência, precisamos ensinar os nossos colaboradores a sambar no ritmo da auto-realização e do prazer de produzir e ser útil. Precisamos de uma nova ordem social nas organizações e de gestores mais humanos e participativos, onde todos se sintam co-responsáveis pelo que fazem.
Temos que ampliar nossa qualidade, gerar empregos e resgatar a alegria de trabalhar, para que nossas empresas não dancem neste mundo cada vez mais competitivo e globalizado. Temos que gostar do que fazemos para não precisarmos trabalhar, assim como faz nosso ídolo Ronaldinho Gaúcho que leva o seu trabalho muito a sério, mas que joga sorrindo e, quando acaba um jogo, deve pensar “eu estava trabalhando”?
Victoriano Garrido Filho
www.vgarrido.com.br




 

terça-feira, 5 de junho de 2012

A Força da Palavra

A linguagem coloquial pressupõe presença, uma conversa frente a frente. Quando você conversa com  alguém, tem o apoio dos gestos, da entonação, do ritmo, das expressões do rosto, da piscadela ou do soerguer de sobrancelhas que acompanha as palavras. O entendimento se dá, portanto, de uma forma complexa, e não é só o valor da palavra que conta.

Lembre-se de que, ao ler uma mensagem sua, em qualquer forma que seja apresentada (e-mail, memorando, carta, relatório*), a outra pessoa não estará vendo o seu rosto. E, sem complemento, a mensagem vai ficar incompreendida, não vai cumprir o seu papel de comunicar uma ideia. E você não estará lá para explicar a quem estiver lendo o que foi que quis dizer.

Por isso, a sua mensagem deve ser tão clara que a pessoa que a leia possa entendê-la sem precisar de qualquer apoio fora do texto.

Com as mesmas palavras, podemos construir frases de significados diferentes, ou dar margem a significados dúbios.

Gerente algum compareceu à reunião.”
“Algum gerente compareceu à reunião.”

Mas não  seria  mais  simples  escrever  as  mesmas  frases  de  forma  mais  clara, sem dar  margem  à dupla interpretação? Por exemplo:
 
"Nenhum gerente compareceu à reunião."
"Poucos gerentes compareceram à reunião."
 

Padrões de Linguagem

Num passeio pela internete, encontrei um material interessante para os meus seguidores. O texto é de Joaquim Botelho. Leia-o e deixe o seu comentário.

Convivemos diariamente com duas linguagens distintas na forma: a linguagem oral e a linguagem escrita.Mas muitas vezes, a diferença entre estas duas formas é sutil e passa despercebida (ou será que passa desapercebida?).O correto, neste caso, é despercebido, ou seja: que não se viu ou não se ouviu.Desapercebido significa desprevenido, desprovido.A linguagem informal não pode ser considerada errada, mas deve ficar restrita ao dia a dia, às conversas informais.Nenhuma língua no mundo sobreviveria se cada pessoa escrevesse como fala. Por causa das diferenças regionais, a palavra VERDE, por exemplo, poderia ser escrita de diferentes modos: vêrdê , vêrdi, vârdi,verrdji. Em pouquíssimo tempo a unidade nacional estaria desintegrada porque as pessoas simplesmente não se entenderiam mais. Foi o que aconteceu, originalmente, entre Irlanda do Sul e Inglaterra, e nos países de língua servo-croata. Os problemas de entendimento — ou de desentendimento — começam muitas vezes com a língua.Por isso é que se convencionou, historicamente, haver dois padrões de linguagem, um oral e um escrito. A língua escrita é prevista em norma, que é uma forma de lei. No caso brasileiro, a norma que rege o nosso vocabulário é o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, aprovado pela Academia Brasileirade Letras em 1943, com base em norma semelhante aprovada em 1940 pela Academia de Ciências deLisboa.Para ser bem entendido, é preciso respeitar a diferença entre língua oral e língua escrita.Na comunicação formal, adote o padrão da língua escrita. A linguagem oral, com os desvios naturais como jargões*, gírias** e expressões coloquiais, pode não estar ao alcance da pessoa que vai receber asua mensagem.É fundamental, no entanto, considerar o universo de cada profissão e as peculiaridades, ou problemasespecíficos que cada uma apresenta. Médicos escrevem laudos; advogados redigem petições; economistas elaboram relatórios, e assim por diante. Os jargões específicos, em cada caso, podem não apenas ser necessários como, talvez, a única forma de se transmitir a mensagem desejada. Entretanto, o bom-senso deve sempre nortear a utilização desses termos.

sábado, 2 de junho de 2012

Curso de Relatórios e Pareceres

Bom dia!

Amanheci feliz após dois dias de trabalho na sede do Ministério Público Federal/Ba, ministrando o Curso de Relatório e Pareceres, enfocando ,principalmente, o Parecer Jurídico.
Obrigada Nadja pelo carinho e calorosa acolhida.


Empolgação da professora !!!!!!


Procure sempre harmonizar pensamento, palavra e ação. Purifique seu

pensamento e tudo estará bem. Nada mais potente que o pensamento. A

ação segue o pensamento. O mundo é o resultado de um poderoso

pensamento”

(Gandhi)





“A redação é um instrumento de trabalho dos comunicadores em geral e, de modo

específico, dos operadores do direito (juízes, promotores, advogados, servidores da Justiça). A redação técnica difere da literária pelas suas finalidades e pela sua forma: “é uma comunicação objetiva, obedecendo a uma padronização que facilita o trabalho e dá ao redator mais segurança de sua eficiência. Caracteriza-se pelo texto em nível culto, gramaticalmente correto, claro, objetivo e com vocabulário adequado à área de atuação” (Toledo, Marleine P.M.F. e Nadólskis, Hêndricas, “Comunicação Jurídica”, Sugestões Literárias, 4a. ed., 2002, p. 119).



Escrever bem, antes de ser uma arte, é uma técnica, que exige conhecimentos de

gramática e estilo, mas se desenvolve e aperfeiçoa com a prática da redação. Para isso, são necessários recursos técnicos (escrever o que, para quem?), adquiridos com o constante exercício da reflexão, da leitura e do trabalho silencioso de escrever, sem medo de errar e sem preguiça de corrigir os erros e melhorar o texto.

                                                                Des. Alexandre Moreira Germano


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ler emagrece


Um estudo encomendado pela rede de livrarias britânicas Borders reforçou o ditado “mente sã, corpo são”. O ato de ler já gasta algumas calorias, porém o estudo comprovou que ao ler livros de ação, sexo e suspense, a taxa média de calorias que são gastas dobra. Isso se dá ao fato de que livros ligados a esses temas provocam a produção de adrenalina, um hormônio que prepara o corpo para situações de estresse, reduzindo o apetite e queimando calorias. 

A pesquisa ainda cita os livros que geram mais adrenalina, ou seja, que mais emagrecem. Encabeçando a lista está “Polo”, de Jilly Cooper, que provoca a queima de 1,1 mil calorias (equivalente a um Big Mac), seguido do famoso “Código da Vinci”, queimando 855 calorias (uma barra de chocolate). Ainda estão na lista dos mais “diets”, títulos como “O Exorcista” de William Blatty e “O Iluminado” de Stephen King.

Fonte: Brasil Escola

CURIOSIDADES


1– Custas só se usa na linguagem jurídica para designar ‘despesas feitas no processo’. Portanto, devemos dizer: ” O filho vive à custa do pai“. No singular.

2 – Não existe a expressão à medida em que . Ou se usa à medida que correspondente a à proporção que, ou se usa na medida em que equivalente a tendo em vista que.

3 – O certo é a meu ver e não ao meu ver.

4 – A princípio significa inicialmente , antes de mais nada. Ex: A princípio, gostaria de dizer que estou bem. Em princípio quer dizer em tese. Ex: Em princípio, todos concordaram com minha sugestão.


5 – À-toa, com hífen, é um adjetivo e significa “inútil”, “desprezível”. Ex: Esse rapaz é um sujeito à-toa . À toa, sem hífen, é uma locução adverbial e quer dizer “a esmo”, “inutilmente”. Ex: Andava à toa na vida.

6 – Com a conjunção se, deve-se utilizar acaso, e nunca caso. O certo: “Se acaso vir meu amigo por aí, diga-lhe…“. Mas podemos dizer: “Caso o veja poraí… “.

7 – Acerca de quer dizer a respeito de. Veja: Falei com ele acerca de um problema matemático. Mas há cerca de é uma expressão em que o verbo haver indica tempo transcorrido, equivalente a faz. Veja: Há cerca de um mês que não a vejo.

8 – Não esqueça: alface é substantivo feminino. A alface está bem verdinha.

9 – Além pede sempre o hífen: além-mar, além-fronteiras  etc .
10 – Algures é um advérbio de lugar e quer dizer “em algum lugar”. Já alhures significa “em outro lugar”.

11 – Mantenha o timbre fechado do o no plural dessas palavras: almoços, bolsos, estojos, esposos, sogros, polvos  etc .

12 – O certo é alto-falante, e não auto-falante.

13 – O certo é alugam-se casas, e não aluga-se casas. Mas devemos dizer precisa-se de empregados, trata-se de problemas. Observe a presença da preposição (de) após o verbo. É a dica pra não errar. Nota: esta dica precisa ser confirmada.

14 – Depois de ditongo, geralmente se emprega x. Veja: afrouxar, encaixe, feixe, baixa, faixa, frouxo, rouxinol, trouxa, peixe etc .

15 – Ancião tem três plurais: anciãos, anciães, anciões.

16- Existem palavras que só devem ser empregadas no plural. Veja: os óculos, as núpcias, as olheiras, os parabéns, os pêsames, as primícias, os víveres, os afazeres, os anais, os arredores, os escombros, as fezes, as hemorroidas etc .

CURIOSIDADE


1– Custas só se usa na linguagem jurídica para designar ‘despesas feitas no processo’. Portanto, devemos dizer: ” O filho vive à custa do pai“. No singular.

2 – Não existe a expressão à medida em que . Ou se usa à medida que correspondente a à proporção que, ou se usa na medida em que equivalente a tendo em vista que.

3 – O certo é a meu ver e não ao meu ver.

4 – A princípio significa inicialmente , antes de mais nada. Ex: A princípio, gostaria de dizer que estou bem. Em princípio quer dizer em tese. Ex: Em princípio, todos concordaram com minha sugestão.


5 – À-toa, com hífen, é um adjetivo e significa “inútil”, “desprezível”. Ex: Esse rapaz é um sujeito à-toa . À toa, sem hífen, é uma locução adverbial e quer dizer “a esmo”, “inutilmente”. Ex: Andava à toa na vida.

6 – Com a conjunção se, deve-se utilizar acaso, e nunca caso. O certo: “Se acaso vir meu amigo por aí, diga-lhe…“. Mas podemos dizer: “Caso o veja poraí… “.

7 – Acerca de quer dizer a respeito de. Veja: Falei com ele acerca de um problema matemático. Mas há cerca de é uma expressão em que o verbo haver indica tempo transcorrido, equivalente a faz. Veja: Há cerca de um mês que não a vejo.

8 – Não esqueça: alface é substantivo feminino. A alface está bem verdinha.

9 – Além pede sempre o hífen: além-mar, além-fronteiras  etc .
10 – Algures é um advérbio de lugar e quer dizer “em algum lugar”. Já alhures significa “em outro lugar”.

11 – Mantenha o timbre fechado do o no plural dessas palavras: almoços, bolsos, estojos, esposos, sogros, polvos  etc .

12 – O certo é alto-falante, e não auto-falante.

13 – O certo é alugam-se casas, e não aluga-se casas. Mas devemos dizer precisa-se de empregados, trata-se de problemas. Observe a presença da preposição (de) após o verbo. É a dica pra não errar. Nota: esta dica precisa ser confirmada.

14 – Depois de ditongo, geralmente se emprega x. Veja: afrouxar, encaixe, feixe, baixa, faixa, frouxo, rouxinol, trouxa, peixe etc .

15 – Ancião tem três plurais: anciãos, anciães, anciões.

16- Existem palavras que só devem ser empregadas no plural. Veja: os óculos, as núpcias, as olheiras, os parabéns, os pêsames, as primícias, os víveres, os afazeres, os anais, os arredores, os escombros, as fezes, as hemorroidas etc .