quarta-feira, 27 de outubro de 2010

TODO O MUNDO ERRA ESTA !!!

01.  Todo mundo
Todo o mundo erra esta. Todo o mundo precisa saber que o correto é “todo o mundo” em qualquer situação.

02.  Desculpe a nossa falha
Se você der alguma informação errada em seu blog, não diga “desculpe a nossa falha”. Quem desculpa, desculpa alguém de (ou por) alguma coisa. Então: desculpe-nos pela falha.
03.Posso pedir o mais absoluto silêncio?
Não; porque aí há redundância. Em absoluto já existe a idéia de maior, o mais. Por isso, prefira pedir absoluto silêncio, que o silêncio se fará.
Eis outras expressões redundantes: emulsão de óleo, novidade inédita, plebiscito popular, manter o mesmo time, problema individual de cada um. (tautologia)
04. Dou marcha-ré ou marcha à ré?
Dê sempre marcha à ré. Anote mais estas ortografias: alto-falante, alto mar (sem hífen), disco-voador (com hífen), ano-novo (e não: Ano Novo), ano-bom (e não: Ano Bom), papel-almaço, papel-carbono, aeroclube (e não: Aero Clube).
05. Compro tudo a vista ou à vista?
Compre tudo à vista, e não à prestação. Como afirmamos, antes de palavra feminina, numa locução iniciada por a, usamos o acento. Por isso é que devemos lavar roupa à mão, ouvir rádio à pilha, escrever à máquina, fechar o portão à chave e, também, matar alguém à bala, praticar atentado à bomba, atirar à queima-roupa. Repetimos: todo a que inicia locução com palavra feminina deve ser acentuado. A  única exceção fica por conta de a distância, quando a distância não for determinada. Ex.: Os policiais ficaram observando a manifestação a distância. Havendo determinação, o acento aparece: Os policiais ficaram observando a manifestação à distância de cem metros.
06. Posso namorar com?
Não, prefira apenas namorar: é mais saudável e não compromete a língua. Por isso: Nunca   namorei essa garota. (E não: Nunca namorei com essa garota.)  Você quer me namorar? (E não: Você quer namorar comigo?)
07. Não viu qualquer ou nenhum risco?
Depois de negativas, emprega-se nenhum: Não viu nenhum risco. Ninguém lhe fez nenhum reparo. Nunca promoveu nenhuma confusão.


08. Meu óculos quebrou ou meus óculos quebraram?
Têm-se vulgarizado no português coloquial brasileiro as formas meu óculos, um óculos, o que constitui discordância de número. Assim, segundo a norma culta da língua portuguesa, são corretas as formas: Meus óculos quebraram; Aquela loja vende uns óculos bons; Encontrou um par de óculos.
09. Sou eu quem pagoou quem paga?
Quem, como pronome relativo, equivale a o que, aquele que. O verbo fica na 3ª pessoa do singular: Sou eu quem paga (Aquele que paga sou eu). Como pronome interrogativo, quem admite verbo no singular ou plural: Quem chegou? Quem são os interessados
10. Se você o ver ou se você o vir?
O futuro do subjuntivo (se eu comprar, quando ele for) forma-se a partir do pretérito perfeito do indicativo. Encontra-se o radical do perfeito retirando-se a terminação –ste da segunda pessoa do singular. No caso do verbo ser, o perfeito é fui, fo-ste. Daí o futuro do subjuntivo (quando/se eu) fo-r, (tu) fo-res, (ele) fo-r, (nós) fo-rmos, (vós) fo-rdes, (eles) fo-rem. No caso de ver, o perfeito é vi, vi-ste. Daí o futuro do subjuntivo vi-r, vi-res, vi-r, vi-rmos, vi-rdes, vi-rem. Quanto ao verbo vir, cujo perfeito é vim, vie-ste, o futuro do subjuntivo é vier, vieres... Assim, o correto é se você o vir; quando eu vier; quando ele disser; se eles estiverem.






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