sábado, 13 de novembro de 2010

REDAÇÃO OFICIAL

A moderna comunicação oficial
Curso fechado para os funcionários da COELBA
Período : 16 a 19 de novembro de 2010
O curso de Redação Oficial propõe uma maior eficácia na produção dos textos oficiais. Essa nova proposta reforça a importância da estruturação das idéias, da coerência e da coesão textual, sem subestimar, no entanto, a importância das regras e diretrizes gramaticais.
O curso de Redação Oficial tem como objetivo aprimorar as habilidades necessárias à redação do texto oficial, que, como bem se reconhece, vai além do simples uso de fórmulas prontas. Mais do que apenas aplicar as regras gramaticais, uma boa redação oficial necessita de ideias bem estruturadas, algo a que muitas vezes não nos atentamos, já que a preocupação desse tipo de texto está focada na utilização das diretrizes corretas.
É importante que órgãos oficiais, que utilizam essa linguagem com frequência, valorizem qualidades textuais como clareza, impessoalidade e objetividade. Isso aumentará a eficiência da redação nas instituições e órgãos públicos, evitando possíveis falhas de comunicação.

Objetivos:O curso oferece aos participantes técnicas para a redação de diversos tipos de documentos (correspondências, e-mails, relatórios etc.), utilizados diariamente nas empresas. Essas técnicas facilitam o processo de produção da comunicação escrita e ainda promovem uma atualização constante dos itens gramaticais primordiais à produção textual.
Metodologia
  • Pratica e participativa, utilizando recursos audiovisuais e exercícios individuais.
  • Foco em resultados para a realidade especifica da Empresa
Publico Alvo
Pessoas das áreas administrativa, financeira, comercial, contábil, recursos humanos e demais interessados em desenvolver, aprimorar e a redigir suas correspondências oficiais  com qualidade.
Carga Horária: 20 horas

Conteúdo Programático:
  • Apresentação da metodologia e objetivos
  • O processo de comunicação – elementos fundamentais: remetente, destinatário, canal, código, referente, mensagem
  • Caracterização do texto técnico-empresarial como o espaço da objetividade e clareza
  • Por que é necessário aperfeiçoar a redação?
  • Como tornar eficaz a comunicação escrita
  • O texto como unidade de sentido
  • Os principais problemas de comunicação escrita nas empresas
  • O processo de interlocução / argumentação
  • Função dos operadores argumentativos
  • Problemas de coesão textual
  • Problemas de coerência textual
  • Sugestões para melhor desempenho na elaboração de textos escritos
  • Da organização do pensamento à produção verbal - as diferentes etapas da construção do texto escrito
  • Desenvolvimento por hierarquia de argumentos
  • Impessoalização do texto - garantia de objetividade e concisão
  • Insumos gramaticais - regras básicas para garantir a boa qualidade das redações (leitura, vocabulário, pontuação, ortografia, concordância, regência, colocação pronominal)
  • Produção de ofícios, cartas , relatórios, ata, parecer, procuração

Instrutora: Tânia Maria M. Góes Costa

COMO CHAMAREMOS DILMA

PRESIDENTE   ou  PRESIDENTA ???????


As duas formas são  aceitas pelos dicionários de língua portuguesa para definir a mulher que ocupa o cargo máximo de um país,no entanto  há controvérsia entre gramáticos.

Autor dos livros Português Prático e Guia Prático da Nova Ortografia, o professor Paulo Flávio Ledur avalia que seria importante ouvir a opinião de Dilma sobre a questão. Para ele, a forma presidenta é a mais adequada:
— A mulher está assumindo posições novas na sociedade. Embora se aceite a forma feminina em professora, doutora, juíza, e em outras não, eu defendo uma forma única. É claro que num primeiro momento, nós estranhamos porque é novo, mas é uma questão de hábito. A língua se faz pelo uso. Na medida em que o uso se consagra, a estranheza desaparece.
O professor Adalberto J. Kaspary, autor de Português Para Profissionais, defende o uso da forma comum aos dois gêneros: presidente. Para ele, respaldado pela Academia das Ciências de Lisboa, a palavra presidenta tem uma carga pejorativa. Kaspary, inclusive, aconselhou Ellen Gracie Northfleet, primeira mulher a presidir o Supremo Tribunal Federal, a adotar a forma "agenérica" presidente, isto é, adequada para os dois gêneros e mais formal.
.Normalmente, as palavras que terminam 'nte' não têm variação. O que identifica o gênero é o artigo que  precede o termo, como por exemplo, o gerente, a gerente, o pedinte, a pedinte, o presidente, a presidente. O sufixo é originário do latim, do particípio presente, e segue a mesma regra atualmente no português, italiano e espanhol.
A forma presidenta está em todos os dicionários e  pode perfeitamente ser usada. Se Dilma fizer questão de ser presidenta, ninguém vai poder contrariá-la. Se ela quiser ser chamada assim, terá todo o direito.